Eu quero que você arranque minha roupa e me faça gritar. Rasgue. Despedace. Eu. Quero que cubras minha boca na hora que eu grite de pedidos e vontades.
Você sabe que é meu, não sabe?
E que molhada assim só em tua língua e em você, você, você. Ais e uis.
Fazes a mim e para o que sou quando abres meu sutiã sorrindo escrotamente. Penso. Quando me fazes chorar em teu pau de tanto (di(e))vagar em mim. Sobre. Além.
Sonho.
E eu sonhei ontem que chegavas. Outra vez. Não batias na porta, mas davas palmadas carinhosas, fortes, carinhosas, sem eu saber mais o que nem onde. Na minha bunda. Como sempre foi ou deveria ser sempre, homem meu.
E eu gozava e gozava e ais e uis... você em mim...
E aí acordei.
Porque não vens logo?
Você sabe que é meu, não sabe?
Eu sou sua. Suo.
O que é bonito?
Lenine
O que é bonito
É o que persegue o infinito
Mas eu não sou
Eu não sou, não...
Eu gosto é do inacabado
O imperfeito, o estragado que dançou
O que dançou...
Eu quero mais erosão
Menos granito
Namorar o zero e o não
Escrever tudo o que desprezo
E desprezar tudo o que acredito
Eu não quero a gravação, não
Eu quero o grito
Que a gente vai, a gente vai
E fica a obra
Mas eu persigo o que falta
Não o que sobra
Eu quero tudo
Que dá e passa
Quero tudo que se despe
Se despede e despedaça
O que é bonito...
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Sussurra no nosso ouvido, vai...